sábado, 4 de abril de 2009

Da pedra ao andróide




Desde seus primórdios, o ser humano sempre buscou criar representações do mundo em que vivia, tanto por meio da arte quanto pela ciência.

No início, o homem reproduzia artisticamente o ambiente em que estava inserido por meio de pinturas rupestres e de esculturas relativamente simples (como por exemplo a Vênus de Willendorff, na ilustração acima, que data de entre aproximadamente 24 000 A.C. e 22 000 A.C).

Destas manifestações iniciais, a arte evoluiu drasticamente, como atestam as impressionantes esculturas gregas produzidas na Antiguidade Clássica.




Mas foi durante o período conhecido como Renascimento, já no século XV,em que ocorreu uma grande descoberta da humanidade, a ''invenção'' da perspectiva. Os quadros passaram a ter um ponto de fuga, uma linha do horizonte, assim como ocorre na vida real.



Após o Renascimento, a próxima grande mudança nas artes viria com a invenção da fotografia, já no século XIX. Com este recurso, o homem chegou a uma analogia da realidade dotada de um grau de semelhança inimaginável até então. Para muitas pessoas (talvez a maioria), a fotografia passa uma impressão de analogia perfeita.



Após a fotografia, a sociedade mergulhou no mundo dos computadores, do tridimensional, do digital e da robótica. Desta última, mestiça perfeita da arte e da ciência, surgiu um novo conceito: ao invés de reproduzir pessoas ou animais, irá recriá-los de maneira sintética.

A robótica junta o visual, o tátil e o sonoro, para formar representações cada vez mais impressionantes da realidade. Porém, ao mesmo tempo em que estes progressos são maravilhosos, possuem também um certo lado assustador.

Vejam e tirem suas próprias conclusões:

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